quinta-feira, 24 de junho de 2010

Educação é mudança

“Uma mente que se abre a novas ideias jamais retorna ao seu tamanho original” AISTEN.

É extremante comum, pessoas definindo resoluções para os problemas dos outros e até do mundo, totalmente convictas de que, “suas teorias são as certas e resolveriam quaisquer problemáticas”. Agem oprimindo quem apresenta opinião diversa, afinal são os “donos da verdade”, então como podem existir outras verdades que não as suas? Em muitos casos, seu grau de escolarização “hierarquizado” é seu argumento intrínseco que o faz sentir que possui capacidade para tanto.

É preciso ser entendido que educação é um processo que lúcida os homens, os torna críticos, capazes de analisar os processos do mundo, formar suas próprias convicções sobre o mesmo e, decidir que seu direcionamento cultural, se tornará por conseqüência sua cultura e entendimento como ser social.

O direcionamento filosófico mais notável no senso comum do século XXI, ocorrido através dos grandes meios de comunicação e das políticas educacionais, não parece de forma alguma visar “educar pessoas”, formar homens “críticos”, “lúcidos”, mas sim, manter o tipo de sociedade vigente, cada vez mais explorada, desigual.

Saibam que algumas das características de pessoas que possuem uma consciência ingênua são:
- “Satisfazer seu conhecimento com as experiências. Toda concepção cientifica é um jogo de palavras. Explicações mágicas. Parte do principio que sabe tudo. Pretende ganhar as discussões com argumentos frágeis. Sua discussão é feita na emocionalidade. Não procura a verdade, pois trata de impô-lá procurando meios históricos para convencer com suas ideias”.

Enquanto que às características de quem possui uma consciência crítica são:
- “Ao deparar-se com um fato, faz o possível para livrar-se de preconceitos, não somente na captação, mas também na análise e resposta. Sabe que é na medida que é, e não pelo que parece. Face ao novo, não repele o velho por ser velho, nem aceita o novo por ser novo, mas aceita-os na medida em que são válidos”. (FREIRE, Paulo.)

Desta forma, deixe essas pessoas “donas da verdade” falando com o vento e análise todos os pontos antes te formar sua opinião, talvez a favor ou contra essas ideias, mas sempre pense que muitas vezes o que parece certo, pode não ser o certo, e que o processo histórico já no demonstrou que todos os líderes de civilizações ao longo da história usavam dos meios de comunicação para fundamentar suas ideias como as certas, mantendo assim, sua hegemonia, e que esses processos só foram mudados, porque houveram pessoas críticas, que não se limitaram com a opinião do “senso comum”, das pessoas que “sabem tudo”, mas sim, se basearam nos fatos, e mesmo sendo contrariados por todos por terem ideias diferentes das vigentes, sendo ditos a exemplos, loucos, primeiro cristãos depois hereges, primeiro socialistas depois revoltados marginais, fizeram revoluções sociais que, querendo ou não, asseguram os direitos mais importantes existente hoje em dia...
Note que, nesse momento da história, a cultura vigente trará esses homens que em um passado foram diferentes ao regime para seu lado, os transformando de hereges para Iluministas, distorcendo suas ideias para as mesmas parecem revolucionarias para as empresas, pois trouxeram o desenvolvimento, trouxeram o avanço científico, porém não esqueçamos que suas lutas eram contra a ignorância, que o conhecimento, educação e ciência foram sempre trazidos pelo homem não para entender só a química, a física, mas se deram dentro de um entendimento social, para ser usado para o social, no qual sua barreira, sua principal dificuldade, seu principal opressor, não foram nem os dominantes do poder, mas as pessoas “donas da verdade”, influênciadas pelo senso da direita.

A origem da palavra “educação” vem do latim, “Educere” e significa, “lucidar/conduzir”, não, “limitar/reproduzir”.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Acreditar em si mesmo...

Sabem aqueles filmes em que uma criança é sempre excluída ou da convocação de um time na escola, ou de um grupo de trabalho, e mesmo quando ela treina muito para poder efetuar o que necessitam e até quando não há mais ninguém para escolherem, olham para ela, ela chega a sorrir, “por não haver mais ninguém e achar que agora terá uma chance e poderá mostrar o que sabe”, agindo como se ela nem existisse, mesmo assim não a escolhem. No filme parece mais comovente e todos ficam com raiva de quem a excluiu, pois bem, isto não acontece só em filmes, existe muito dentro da sociedade e faz parte de nosso cotidiano diariamente, ocorrendo dentro das relações em forma de preconceito, ou porque é um negro então melhor não convidar porque da má impressão, ou porque veio de família pobre e educação e classe vem de família rica, porque é de outro país e Venezuelanos são todos burros, ou porque mora em bairros então com certeza seu papo é gosto são de “vileiro”, enfim, que prestemos mais atenção no que dizemos e na forma como agimos, pois muitas vezes podemos estar excluindo alguém, é como Shakespeare disse, “Nunca se deve dizer a uma criança que seus sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria se ela acreditasse nisso” e isto também se da para os adultos que no fundo também são crianças. Por mais que saiba que Renato Russo estava certo quando disse que “Todos tem suas próprias razões” que prestemos atenção nas nossas, pois muitas vezes, sua relevância poder ser irrelevante perto do mau que pode estar causando em outra pessoa. E quando excluídos, acreditemos em nós mesmo, naquilo que fazemos e entendamos o exposto no Pequeno Príncipe, “Foi o tempo que dedicastes à tua rosa que fez tua rosa tão importante!” Então é isto que nos faz pior, igual ou melhor em algo e isto não deve ser desacreditado por nenhum preconceito.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A idiotice as vezes é vital...

A idiotice é vital para a felicidade. Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins. No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota as vezes! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele. Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça? Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema? É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar? Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não. Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa. Dura, densa, e bem ruim. Brincar é legal. Entendeu? Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço, não tomar chuva. Pule corda! Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte. Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável. Teste a teoria. Uma semaninha, para começar. Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir... Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração! Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora? A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore, dance e viva intensamente antes que a cortina se feche!