quinta-feira, 13 de maio de 2010

Acreditar em si mesmo...

Sabem aqueles filmes em que uma criança é sempre excluída ou da convocação de um time na escola, ou de um grupo de trabalho, e mesmo quando ela treina muito para poder efetuar o que necessitam e até quando não há mais ninguém para escolherem, olham para ela, ela chega a sorrir, “por não haver mais ninguém e achar que agora terá uma chance e poderá mostrar o que sabe”, agindo como se ela nem existisse, mesmo assim não a escolhem. No filme parece mais comovente e todos ficam com raiva de quem a excluiu, pois bem, isto não acontece só em filmes, existe muito dentro da sociedade e faz parte de nosso cotidiano diariamente, ocorrendo dentro das relações em forma de preconceito, ou porque é um negro então melhor não convidar porque da má impressão, ou porque veio de família pobre e educação e classe vem de família rica, porque é de outro país e Venezuelanos são todos burros, ou porque mora em bairros então com certeza seu papo é gosto são de “vileiro”, enfim, que prestemos mais atenção no que dizemos e na forma como agimos, pois muitas vezes podemos estar excluindo alguém, é como Shakespeare disse, “Nunca se deve dizer a uma criança que seus sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria se ela acreditasse nisso” e isto também se da para os adultos que no fundo também são crianças. Por mais que saiba que Renato Russo estava certo quando disse que “Todos tem suas próprias razões” que prestemos atenção nas nossas, pois muitas vezes, sua relevância poder ser irrelevante perto do mau que pode estar causando em outra pessoa. E quando excluídos, acreditemos em nós mesmo, naquilo que fazemos e entendamos o exposto no Pequeno Príncipe, “Foi o tempo que dedicastes à tua rosa que fez tua rosa tão importante!” Então é isto que nos faz pior, igual ou melhor em algo e isto não deve ser desacreditado por nenhum preconceito.